A teoria Queer é uma CONSEQUÊNCIA de uma posição ideológica construtivista social.
Então para compreendermos bem o que é a teoria Queer, temos que compreender bem claaramente O QUE É, DE ONDE VEM, QUAIS OS PONTOS DE PRINCIPIO - em que se baseia o construtivismo social.
O construtivismo social tem por base alguns pontos de principio:
1. É uma ideologia de fundo materialista - fundamentalista, no sentido de que tudo advém como epifenômeno da matéria;
2. Daí advém a idéia de que o homem não é - pois ele nada é além de um conjunto de partículas de matéria - mas ele pode vir a ser - pela sua vida, por sua história (construída socialmente em relação com o meio social).
3. Disso se estabelece que o homem é uma página em branco ao nascer - ele ao nascer não é humano - ele construirá sua humanidade vivendo e entrando em relação com o meio;
4. Assim o meio - a relação - constrói. Não se traz nada em essência, mas tudo se constrói apenas pelas relações com o meio;
5. Como consequência, existe uma forte negação da biologia como formadora do homem - a biologia é um mero meio - que não forma o homem nem lhe agrega nada - além de partículas inertes e pouco conexas - além da matéria em si.
6. A humanidade do homem então não tem relação com sua biologia, "sua parte mecânica ou animal", mas apenas com suas relações sociais.
Essa ideologia - que em resumo separa o homem em essência de sua biologia - e que busca considerar o homem como fruto absoluto de suas relações sociais - é muito antiga.
Ela advém do classissismo de Sir. Isaac Newton - que considerava que o universo - e o homem dentro dele - não era nada além de um relógio - uma máquina. Assim, os animais e vegetais eram máquinas vivas - autônomas - mas máquinas. E o homem em sua materialidade era uma máquina biológica - com um ALGO MAIS.
Esse ALGO MAIS, Newton não definiu, mas Descartes sim.
A coisa material (res extensa) - a máquina - seria essencial e fundamentalmente diferente da coisa mental (res cogitans) - por isso ele pode dizer penso, logo existo. Ele dava existencia real apenas à capacidade mental - humana - e negava esse direito à máquina material - e aos animais.
Esse ALGO MAIS no homem, seria uma chama divina, ou algo parecido.
O materialismo construtivista social, pensava exatamente assim, como Newton e Descartes, mas apenas consideraram que o Algo Mais seria algo também derivado necessariamente da matéria - como relações sociais entre humanos.
Isso tudo fazia sentido ATÉ O FINAL DO SÉCULO XIX.
Confesso que entre Descartes, Newton e os construtivistas, eu pensaria como os construtivistas - se eu vivesse no século XIX.
Mas eu vivo no século XXI.
Com o advento da percepção de que a matéria não era "classica" como imaginavam, e as relações entre partículas "não eram simples" como imaginava Newton, TUDO TERIA QUE MUDAR.
Afinal - TALVEZ O UNIVERSO NÃO FOSSE UMA MÁQUINA - e nele o mesmo aconteceria com nossos corpos. E talvez, não só as relações sociais viessem da matéria - mas nossas MENTES também proveniessem de alguma relação com ela.
Newton caiu - se relativizou, se mostrou uma condição particular, com seu "universo" - Descartes se mostra mais e mais equivocado - e assim também o construtivismo social que veio do século XIX.
Quem derrubou esses castelos de cartas científicos, foram alguns poucos cientistas no inicio do século XX. Os maiores que a humanidade já viu. Entre eles:
Planck
Einstein
Poincaré
De Donder
Heisenberg
Bohr
Born
Dirac
Schrodinger
Von Neumann
Bell
entre muitos outros.
Eles descobriram - e provaram em laboratórios, que o relógio de Newton nunca existiu - e que a relação mente-matéria era uma relação muito complexa - mas que estavam essas realidades todos relacionadas de forma muito complexa.
Dessa percepção, surgiram desenvolvimentos no inicio até meados do século XX, que mudaram a ciencia, e o que é científico e o que passou a ser pseudocientífico.
1. A energia não é contínua - ela se propaga em pacotes (Plank, Einstein);
2.A partícula material é partícula e onda AO MESMO TEMPO (de Broglie);
3. Sendo partícula e onda ao mesmo tempo, a matéria se propaga de forma ROVÁVEL mas não certa - em outras palavras a partícula material é não local - no sentido classico do termo - o que leva a uma função de onda de probabilidades para descrever a matéria (Schrodinger, Heisenberg)
4. Para estudar as continuidades e descontinuidades, a análise matemática de Newton e Leibnitz era insuficiente. Surgiu a TOPOLOGIA (Poincaré)
5. Num sistema seguindo o classissismo de Newton, se poderia medir ao mesmo tempo todas as variáveis de um sistema. Isso não acontece com a equação de onda de Schrodinger. Surge o conceito de INCERTEZA (Heisenberg)
6. A função de onda se propaga num espaço de variáveis complexas (de Hilbert), mas nós vivemos e percebemos um espaço de variáveis reais (Euclides), então quando observamos uma partícula, ocorre uma PROJEÇÃO OU COLAPSO do quantico (Hilbert) no classico (Euclides) - necessariamente - e quem provoca o COLAPSO da percepção é o ente vivo (humano ou não humano) (Bohr, Heisenberg, Von Neumann)
7. A matemática disso tudo era bastante complexa, e precisou ser elaborada toda uma nova terminologia e simbologia para se estudar esses assuntos (Dirac)
8. Tempo e espaço estão relacionados (Einstein)
9. A nova percepção sobre a matéria precisa se integrar à relatividade restrita de Einstein (Dirac, Feynmann)
E a partir daí, se descobriu a eletronica, os transistores, os chips, as TV's a cabo, os espectômetros de massa, as ressonâncias magnéticas, os métodos de sequenciar DNA, a ultrasonografia... os celulares, os PC's... a relação da mente do macaco acionando chips como mostra o professor Nicolelis (brasileiro que já merece um Nobel certamente), e assim por diante.
Espero que tenha ficado claro que o construtivismo social foi uma idéia científica até o final do século XIX.
Hoje insistir nela é algo claramente pseudocientífico.
Vamos para a teoria Queer mais precisamente. Tudo nela é construtivismo social.
1. A orientação sexual - como as pessoas se sentem atraídas - seria fruto das relações sociais somente. Quem sabe, do aprendizado - e alguns meninos mais espertos aprenderiam a gostar de meninas e uns mais tolinhos insistiriam em gostar de meninos. A culpa pode ser da mãe que não ensinou direito, quem sabe. Se o menino não é tolinho, a mãe é bem estúpida.
Por outro lado, existem meninos gays extremamente inteligentes - brilhantes, sensíveis. E muitos foram pouco influenciados pelas mães e pelo meio HETEROSSEXUAL em que viveram. Por outro lado pesquisadores encontram diferenças em cérebros entre gays e não gays - em genes de gays e não gays. E ESPÉCIES inteiras se mostram inabalavelmente heteros - como os Chimpanzés - nossos ancestrais - e os Bonobos - deles também derivados mostram um padrão generalizado de homo e bissexualidade.
A orientação sexual, em humanos e pongídeos nossos ancestrais NÃO DERIVA DE UM CONSTRUTIVISMO SOCIAL APENAS - mas certamente de uma biologia cerebral extremamente complexa.
2. Papeis de genero - cada um vive e se defende como quer e como pode - isso sim é construtivista social - em sua essencia.
3. Identidade de genero - auto-percepção de gênero. Não tem PRATICAMENTE NADA DE SOCIAL - e é quase tudo derivado ou embasado no biológico do cérebro. Comprovadamente por mais de 30 anos de pesquisa em inúmeras universidades no mundo. Sugiro que leiam "O MEU SEXO REAL" escrito por mim em 1995 e publicado em 1998 pela Vozes - ainda é mais atualizado do que qualquer outro texto sobre o assunto, em portugues.
4. Sexualidade - é uma variável hipercomplexa, que depende de tudo - da biologia, do cérebro, da relação cérebro/mente/coisa-lá-fora, do meio cultural, social, ambiental, familiar, do dia, da hora, dos cheiros, dos feromonios, do luar, da conta bancária do parceiro, da sua conta bancária, do carro conversível, das promessas do futuro, da tesão no presente, de estar bebado, drogado, sequestrado, preso.
A sexualidade depende de tudo - e nem tudo - aliás muito pouco é construtivista social.
Resumo - o construtivismo social tem uma abrangencia muito mais restrita - do que imaginaram seus idealizadores. Eles se basearam em premissas falsas - que no momento pareciam verdadeiras, mas que se mostraram falsas com o caminhar do tempo.
Os idealizadores viviam aquele momento, e naquele momento a idéia parecia viável.
Hoje não se mostra mais viável.
Hoje insistir nela, na maioria dos casos é pseudociencia.
Obrigada
sábado, 28 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Series Temporais -3
Imagine que alguém respondeu esse questionário, nos enviou os resultados e os estamos analisando usando nossos programas.
Como veremos os resultados desse questionário, por exemplo na escala de CIGs - de desenvolvimento inesperado de feminilidade (ou masculinidade) ?
Assim, por exemplo, como pode ver a esquerda, conseguimos uma série no tempo, de intensidade versus tempo - uma série temporal, que usando os instrumentos adequados tratamos matematicamente.
Assim conseguimos para cada cliente sua série - seja adulto (através de um questionário desse tipo e de sua anamnese) e para crianças, considerando games e questionários, através de anos de acompanhamento - até o momento em que a puberdade nos obriga uma decisão.
E juntando séries, podemos mapear tipos, padrões - para grupos de clientes - de forma a identificar - reconhecer, diagnosticar - futuros clientes.
Assim acho que ficou claro como podemos - com rapidez, baixo custo e extrema precisão - reconhecer - diagnosticar - a distancia (pela web) qualquer cliente que possa viver uma condição incomum de genero - CIG.
Porque não diagnosticarmos (reconhecermos) todos os avaliandos dos programas do SUS, pelo menos como um subsídio para os avaliadores do SUS?
Porque não poderíamos avaliar nas escolas as crianças, para já anteciparmos seus possiveis problemas de viverem uma CIG ou CIEG, para que os danos sejam minimizados através de reconhecimento precoce das condições que vão requerer uma ação corretiva ?
Obrigada
Series Temporais -2
Como um exemplo de QUESTIONÁRIO BOBINHO - mas que nos permite levantar uma série temporal, mostro nosso questionário gratuito MF9, disponibilizado na internet:
Questões a serem Respondidas
Lembre-se bem de quando você era criança, de até 6 anos de idade:
1.Comparando minhas fotos e poses com essa idade, hoje eu noto que demonstrava menos masculinidade que a demonstrada por outros meninos
Certo Errado
2.Se meus pais me pegassem brincando como as meninas brincavam, eu apanhava ou era reprimido; isso me fazia me isolar para poder brincar em paz
Certo Errado
3.Aprendi que graça e delicadeza eram atributos essencialmente das meninas
Certo Errado
4.Comparado aos meninos de minha idade, eu não era agressivo, preferindo fugir dos outros a brigar com eles
Certo Errado
5.Meu sonho mais secreto era ser uma menina
Certo Errado
6.Viver no meio de um bando de meninos, não era o que eu mais desejava, e por isso muitas vezes, quando podia, me isolava
Certo Errado
7.Meus pais, desatentos, não percebiam a minha falta de masculinidade
Certo Errado
8.Brincar de bonecas, casinha, roda, passa anel, com liberdade, era uma coisa que eu gostaria de fazer
Certo Errado
9.Coisas perigosas eu preferia evitar, e não gostava de brincadeiras e jogos violentos
Certo Errado
10.Histórias de caçadas, guerras, morte de animais, brigas e violência, certamente não eram as minhas preferidas
Certo Errado
11.Histórias de fadas, contos da carochinha, histórias de heroínas(princesas, ninfas, fadas) e heróis (príncipes, magos) eu gostava muito mais
Certo Errado
12.Me aproximar das mulheres e aprender com elas (como se maquiavam, como se vestiam, o que gostavam de fazer e conversar...) era uma maneira de vivenciar meu desejo de ser menina
Certo Errado
13.Poder brincar, ou me imaginar brincando, com roupas bonitas e femininas, era uma das causas de meu isolamento
Certo Errado
14.Literalmente, muitas noites eu sonhava que era uma menina
Certo Errado
15.Eu queria poder me expressar como menina, diante dos outros meninos e meninas e mesmo dos adultos, mas tinha medo
Certo Errado
Lembre-se agora de seu período entre 6 e 10 anos de idade:
16.Em termos de liderança eu nunca fui muito competitivo, muitas vezes preferindo seguir um líder a comandar
Certo Errado
17.Eu queria ser a heroína (a princesC, a mocinha...) nas histórias de heróis (a Wendy na história de Peter Pan, por exemplo)
Certo Errado
18.Numa luta de agarra agarra eu não Cinha vontade de me esfregar masculinamente nos outros (como via que eles faziam)
Certo Errado
19.Preferia que eles se esfregassem eC mim, e não evitava situações em que isso acontecia
Certo Errado
20.Para meu pai era importante que eu jogasse bola e aprendesse a lutar
Certo Errado
21.De briga e luta de verdade, eu sempre tive medo, e fugi delas
Certo Errado
22.Era mais atraente para mim ver jogo de futebol, que jogar futebol
Certo Errado
23.Em muitas coisas meus pais me tratavam como se eu fosse uma menina (não em todas-talvez inconscientemente percebessem em mim alguma coisa "diferente"?)
Certo Errado
24.No jogo de futebol diziam que nem chutar direito eu sabia, mas precisava participar da turma para não ser percebido como "diferente"
Certo Errado
25.Entre jogar futebol com a "turma" e brincar de casinha isoladamente, preferia brincar de casinha
Certo Errado
26.Caçar passarinhos com pedras e estilingadas, como os meninos gostavam, parecia aos meus olhos um absurdo cruel; não tinha prazer em matar ou fazer sofrer nenhum animalzinho
Certo Errado
27.Meninos que flertavam comigo, pediam carícias sexuais explícitas; eu pensava em atender,não brigava, não me ofendia, nem me afastava deles, mas tinha medo
Certo Errado
28.Eu gostava de brincar de carrinhos bonitinhos, mas não de caminhões
Certo Errado
29.Pular muros e subir em árvores era um problema, porque tinha mêdo
Certo Errado
30.Brincar de pular corda e de amarelinha, era prazeroso, com meninos e meninas
Certo Errado
31.Brincar de bonecas e casinha, era meu sonho e um grande segredo
Certo Errado
32.Alguns meninos e rapazes insistiam em me chamar de "mariquinha", de "mulherzinha"; eu fazia que não ouvia
Certo Errado
33.Meus pais (irmãos, tios, etc..) ralhavam comigo porque queriam de mim uma maior expressão de masculinidade
Certo Errado
34.Eu queria conhecer como as meninas eram, como seus corpos se desenvolviam, e o que faziam na intimidade
Certo Errado
35.Queria ser como elas, queria ver meu corpo se desenvolver como os delas
Certo Errado
36.Mexer com as meninas, apalpá-las e dizer gracejos para elas como os meninos faziam, ou diziam querer fazer, não passava pela minha cabeça, e eu achava uma grosseria
Certo Errado
37.Heróis másculos e musculosos atraíam minha atenção
Certo Errado
38.O mundo feminino, eu sentia como meu mundo
Certo Errado
39.A beleza, o encanto e a graça da dança das meninas chegava a me deixar com inveja, porque não podia dançar e me mostrar como elas
Certo Errado
40.Sabendo que seria, não admirado mas ridicularizado se tivesse o mesmo tipo de atitudes delas, eu me retraía e me isolava
Certo Errado
41.Eu vivia em sonho o mundo feminino que não podia viver na realidade
Certo Errado
42.Escondido, punha roupas, acessórios, de minhas irmãs e mãe (ou de outras meninas e mulheres da casa)
Certo Errado
43.Sentir os seios se desenvolvendo, sentindo a dorzinha que as meninas diziam sentir, era meu desejo secreto
Certo Errado
44.Minha convicção era que um dia a mágica dessa transformação, de alguma forma, aconteceria
Certo Errado
45. Me sentir menina e flertar com os meninos me dava o sentimento de auto-afirmação e de prazer
Certo Errado
46.Como a maioria das meninas, eu também tinha o sonho do casamento de véu e grinalda
Certo Errado
47.Se eu soubesse que existiam hormônios e quais seriam os seus efeitos feminizantes no meu corpo, mesmo escondido eu teria tomado
Certo Errado
48.Me sentir naturalmente um macho, menino, masculino, eu nunca me senti
Certo Errado
49.Para me excitar sexualmente eu precisava imaginar ou vivenciar situações e me sentir uma menina desejada
Certo Errado
50.Sempre que eu me tocava e/ou masturbava, me imaginava uma menina se tocando e se masturbando
Certo Errado
Concentre-se agora entre os 10 e os 14 anos de idade:
51.O tempo passava e nada do que eu esperava acontecia com meu corpo; ele se afastava, cada dia mais, dos meus sonhos
Certo Errado
52.Pêlos, angulosidade, voz, tamanho, corpulência, dia a dia enfeiavam o meu corpo, e tudo se tornava um pesadêlo
Certo Errado
53.Minhas escapadas para a solidão e para me vestir femininamente se tornaram, mesmo a meus olhos, inadequadas
Certo Errado
54.Meus sonhos de transformação mágica se mostravam impossíveis
Certo Errado
55.Cada dia mais eu queria me vestir como uma mulher, pondo salto alto, sutiã, calcinha de renda, maquiagem e acessórios
Certo Errado
56.Colegas de turma começaram a perceber que eu era "diferente"
Certo Errado
57.Dava para perceber que eles eram mais másculos que eu
Certo Errado
58.Alguns demonstrando perceber minha feminilidade e que eu me impressionava com a masculinidade deles, faziam propostas e convites sexuais, pondo-se numa posição de dominação sobre mim
Certo Errado
59.Eu assumi minha situação de íntima condição feminina
Certo Errado
60.Eu tomei ou quis experimentar hormônios femininos
Certo Errado
61.Quando meninos me assediavam, eu me fazia de desentendido (mas não brigava nem me afastava deles), com medo de não resistir e terminar cedendo
Certo Errado
62.Eu não procurava me esconder atrás de uma máscara de falsa masculinidade e virilidade, e algumas vezes até de violência, para esconder minha real situação
Certo Errado
63.Algumas vezes minha tristesa era tanta, que chorava escondido sem saber porquê
Certo Errado
64.Me sentir desejada como "fêmea" ajudava a afirmar minha feminilidade
Certo Errado
65.Eu nunca revidava no nível do poder e da masculinidade entre meninos; nunca passava por minha cabeça um revide na mesma moeda, mas femininamente eu ficava encabulado, ruborizado, sem graça, e fugia (ou cedia), quando meninos me assediavam
Certo Errado
66.Me enchendo de coragem, eu chegava a me caracterizar femininamente quando sozinho, e ir a um cinema
Certo Errado
67.Nessa época meus pais não tinham condições de compreender minha realidade
Certo Errado
68.Eu cedi aos desejos de um rapaz
Certo Errado
69.Depois cedi a vários deles
Certo Errado
70.Mesmo querendo ceder, eu não cedi a nenhum deles
Certo Errado
71.Não é por eu ser menina, que tenho obrigação de gostar de meninos
Certo Errado
72.As revistas sobre transformação feminina que eu encontrava, eu comprava
Certo Errado
73.Conhecer o caso de Coccinelle, de Capucine, de Roberta Close, me mostraram que o sonho era possível
Certo Errado
74.Ter uma orientação heterossexual, homo ou bi nada tem a ver com o fato de eu me sentir menina
Certo Errado
75.De um rapaz eu queria respeito, e de uma garota, que ela reconhecesse em mim uma outra garota
Certo Errado
76.De um rapaz eu queria o flerte, a sedução, o desejo e o contato; de uma garota, suas formas e sua graça em meu corpo
Certo Errado
77.Se eu cedesse aos desejos de um rapaz, ele não me reconheceria como uma menina encantadora, mas como um viadinho e isso eu não queria
Certo Errado
78. Talvez algumas meninas me atraíssem como uma mulher pode atrair outra mulher, mesmo sexualmente
Certo Errado
Lembre-se agora de seus 14 até os seus 18 anos:
79.Eu sublimei meu problema, me dedicando a atividades (aos estudos, ao trabalho, a esportes, etc..)
Certo Errado
80.Não suportando mais a pressão de minha natureza feminina, passei a tomar hormônios femininos
Certo Errado
81.Procurando por outros como eu, deixei que dessem injeções de silicone no meu corpo
Certo Errado
82.Assim eu assumi definitivamente minha condição feminina, mesmo publicamente
Certo Errado
83.Condição feminina total,procurando inclusive, explicita e francamente na adolescência, minha transgenitalização cirúrgica assim que fosse possível
Certo Errado
84.Eu não me sentiria de forma alguma feliz, tendo que viver uma situação genital e social masculina
Certo Errado
85.Parecer mulher para mim era pouco, e nunca me satisfez
Certo Errado
86.Eu queria tomar hormônios, mas não tinha a quem recorrer, não sabia o que fazer
Certo Errado
87.Na relação com um rapaz, eu queria que não houvessem dúvidas de que ele era o homem e eu a mulher
Certo Errado
88.Gostando de homens, de mulheres ou de ambos, eu queria ser mulher, ainda que ainda não pudesse mostrar publicamente que era mulher
Certo Errado
89.Eu gostava de perceber quando homens e mulheres notavam em mim minha feminilidade, desde que não fossem agressivos, grosseiros ou vulgares
Certo Errado
90.Minha família impediu (ou me impediria, ou dificultaria drasticamente) de me feminizar tomando hormônios e fazendo cirurgias
Certo Errado
91.Minha família me expulsou (ou expulsaria) de casa ou procuraria um "tratamento psiquiátrico ou psicológico" castrador para impedir-me de ser eu mesmo, numa situação dessas
Certo Errado
92.Na relação com uma garota, eu queria que ficasse bem claro que éramos duas garotas
Certo Errado
Hoje, como você está....quem você é....
93.Eu fiz minhas correções genitais, e me sinto muito bem como mulher
Certo Errado
94.Eu sonho em fazer minha correção genital, porque para mim só parecer mulher não basta, eu quero viver o mais plenamente a realidade de ser mulher, inclusive na cama
Certo Errado
95.Eu gostaria que não tivessem dúvidas sobre eu ser mulher, já que não me sinto um homem ( nem "gay", nem hetero)
Certo Errado
96.Eu não sou homem, mesmo que os outros não reconheçam em mim essa realidade
Certo Errado
97.A sociedade não me respeita como cidadã, pois nem um nome que me signifique eu tenho o direito de ter
Certo Errado
98.Amando homens ou mulheres, eu sinto e amo como uma mulher
Certo Errado
99.Se eu tivesse feito minhas correções femininas bem cedo, na adolescência, eu teria sido muito mais feliz
Certo Errado
100. Para mim é melhor ser uma mulher discriminada, do que viver como um homem bem sucedido e respeitado
Certo Errado
As perguntas são bem simples, quase óbvias. Mas as perguntas interessam menos do que sua DINAMICA. Com as respostas dessas perguntas - ou similares a estas - através de um software desenvolvido por nós, usando análise de sistemas não lineares, conseguimos as séries temporais, e sua análise.
O mesmo podemos fazer numa escala FtM (esta é MtF).
Este é um exemplo simples de um questionário bastante tolo, mas que nos permite avaliar uma pessoa dentre as mais variadas situações de CIG's e CIEG's - a distancia - basta aplicar o questionário online.
Questões a serem Respondidas
Lembre-se bem de quando você era criança, de até 6 anos de idade:
1.Comparando minhas fotos e poses com essa idade, hoje eu noto que demonstrava menos masculinidade que a demonstrada por outros meninos
Certo Errado
2.Se meus pais me pegassem brincando como as meninas brincavam, eu apanhava ou era reprimido; isso me fazia me isolar para poder brincar em paz
Certo Errado
3.Aprendi que graça e delicadeza eram atributos essencialmente das meninas
Certo Errado
4.Comparado aos meninos de minha idade, eu não era agressivo, preferindo fugir dos outros a brigar com eles
Certo Errado
5.Meu sonho mais secreto era ser uma menina
Certo Errado
6.Viver no meio de um bando de meninos, não era o que eu mais desejava, e por isso muitas vezes, quando podia, me isolava
Certo Errado
7.Meus pais, desatentos, não percebiam a minha falta de masculinidade
Certo Errado
8.Brincar de bonecas, casinha, roda, passa anel, com liberdade, era uma coisa que eu gostaria de fazer
Certo Errado
9.Coisas perigosas eu preferia evitar, e não gostava de brincadeiras e jogos violentos
Certo Errado
10.Histórias de caçadas, guerras, morte de animais, brigas e violência, certamente não eram as minhas preferidas
Certo Errado
11.Histórias de fadas, contos da carochinha, histórias de heroínas(princesas, ninfas, fadas) e heróis (príncipes, magos) eu gostava muito mais
Certo Errado
12.Me aproximar das mulheres e aprender com elas (como se maquiavam, como se vestiam, o que gostavam de fazer e conversar...) era uma maneira de vivenciar meu desejo de ser menina
Certo Errado
13.Poder brincar, ou me imaginar brincando, com roupas bonitas e femininas, era uma das causas de meu isolamento
Certo Errado
14.Literalmente, muitas noites eu sonhava que era uma menina
Certo Errado
15.Eu queria poder me expressar como menina, diante dos outros meninos e meninas e mesmo dos adultos, mas tinha medo
Certo Errado
Lembre-se agora de seu período entre 6 e 10 anos de idade:
16.Em termos de liderança eu nunca fui muito competitivo, muitas vezes preferindo seguir um líder a comandar
Certo Errado
17.Eu queria ser a heroína (a princesC, a mocinha...) nas histórias de heróis (a Wendy na história de Peter Pan, por exemplo)
Certo Errado
18.Numa luta de agarra agarra eu não Cinha vontade de me esfregar masculinamente nos outros (como via que eles faziam)
Certo Errado
19.Preferia que eles se esfregassem eC mim, e não evitava situações em que isso acontecia
Certo Errado
20.Para meu pai era importante que eu jogasse bola e aprendesse a lutar
Certo Errado
21.De briga e luta de verdade, eu sempre tive medo, e fugi delas
Certo Errado
22.Era mais atraente para mim ver jogo de futebol, que jogar futebol
Certo Errado
23.Em muitas coisas meus pais me tratavam como se eu fosse uma menina (não em todas-talvez inconscientemente percebessem em mim alguma coisa "diferente"?)
Certo Errado
24.No jogo de futebol diziam que nem chutar direito eu sabia, mas precisava participar da turma para não ser percebido como "diferente"
Certo Errado
25.Entre jogar futebol com a "turma" e brincar de casinha isoladamente, preferia brincar de casinha
Certo Errado
26.Caçar passarinhos com pedras e estilingadas, como os meninos gostavam, parecia aos meus olhos um absurdo cruel; não tinha prazer em matar ou fazer sofrer nenhum animalzinho
Certo Errado
27.Meninos que flertavam comigo, pediam carícias sexuais explícitas; eu pensava em atender,não brigava, não me ofendia, nem me afastava deles, mas tinha medo
Certo Errado
28.Eu gostava de brincar de carrinhos bonitinhos, mas não de caminhões
Certo Errado
29.Pular muros e subir em árvores era um problema, porque tinha mêdo
Certo Errado
30.Brincar de pular corda e de amarelinha, era prazeroso, com meninos e meninas
Certo Errado
31.Brincar de bonecas e casinha, era meu sonho e um grande segredo
Certo Errado
32.Alguns meninos e rapazes insistiam em me chamar de "mariquinha", de "mulherzinha"; eu fazia que não ouvia
Certo Errado
33.Meus pais (irmãos, tios, etc..) ralhavam comigo porque queriam de mim uma maior expressão de masculinidade
Certo Errado
34.Eu queria conhecer como as meninas eram, como seus corpos se desenvolviam, e o que faziam na intimidade
Certo Errado
35.Queria ser como elas, queria ver meu corpo se desenvolver como os delas
Certo Errado
36.Mexer com as meninas, apalpá-las e dizer gracejos para elas como os meninos faziam, ou diziam querer fazer, não passava pela minha cabeça, e eu achava uma grosseria
Certo Errado
37.Heróis másculos e musculosos atraíam minha atenção
Certo Errado
38.O mundo feminino, eu sentia como meu mundo
Certo Errado
39.A beleza, o encanto e a graça da dança das meninas chegava a me deixar com inveja, porque não podia dançar e me mostrar como elas
Certo Errado
40.Sabendo que seria, não admirado mas ridicularizado se tivesse o mesmo tipo de atitudes delas, eu me retraía e me isolava
Certo Errado
41.Eu vivia em sonho o mundo feminino que não podia viver na realidade
Certo Errado
42.Escondido, punha roupas, acessórios, de minhas irmãs e mãe (ou de outras meninas e mulheres da casa)
Certo Errado
43.Sentir os seios se desenvolvendo, sentindo a dorzinha que as meninas diziam sentir, era meu desejo secreto
Certo Errado
44.Minha convicção era que um dia a mágica dessa transformação, de alguma forma, aconteceria
Certo Errado
45. Me sentir menina e flertar com os meninos me dava o sentimento de auto-afirmação e de prazer
Certo Errado
46.Como a maioria das meninas, eu também tinha o sonho do casamento de véu e grinalda
Certo Errado
47.Se eu soubesse que existiam hormônios e quais seriam os seus efeitos feminizantes no meu corpo, mesmo escondido eu teria tomado
Certo Errado
48.Me sentir naturalmente um macho, menino, masculino, eu nunca me senti
Certo Errado
49.Para me excitar sexualmente eu precisava imaginar ou vivenciar situações e me sentir uma menina desejada
Certo Errado
50.Sempre que eu me tocava e/ou masturbava, me imaginava uma menina se tocando e se masturbando
Certo Errado
Concentre-se agora entre os 10 e os 14 anos de idade:
51.O tempo passava e nada do que eu esperava acontecia com meu corpo; ele se afastava, cada dia mais, dos meus sonhos
Certo Errado
52.Pêlos, angulosidade, voz, tamanho, corpulência, dia a dia enfeiavam o meu corpo, e tudo se tornava um pesadêlo
Certo Errado
53.Minhas escapadas para a solidão e para me vestir femininamente se tornaram, mesmo a meus olhos, inadequadas
Certo Errado
54.Meus sonhos de transformação mágica se mostravam impossíveis
Certo Errado
55.Cada dia mais eu queria me vestir como uma mulher, pondo salto alto, sutiã, calcinha de renda, maquiagem e acessórios
Certo Errado
56.Colegas de turma começaram a perceber que eu era "diferente"
Certo Errado
57.Dava para perceber que eles eram mais másculos que eu
Certo Errado
58.Alguns demonstrando perceber minha feminilidade e que eu me impressionava com a masculinidade deles, faziam propostas e convites sexuais, pondo-se numa posição de dominação sobre mim
Certo Errado
59.Eu assumi minha situação de íntima condição feminina
Certo Errado
60.Eu tomei ou quis experimentar hormônios femininos
Certo Errado
61.Quando meninos me assediavam, eu me fazia de desentendido (mas não brigava nem me afastava deles), com medo de não resistir e terminar cedendo
Certo Errado
62.Eu não procurava me esconder atrás de uma máscara de falsa masculinidade e virilidade, e algumas vezes até de violência, para esconder minha real situação
Certo Errado
63.Algumas vezes minha tristesa era tanta, que chorava escondido sem saber porquê
Certo Errado
64.Me sentir desejada como "fêmea" ajudava a afirmar minha feminilidade
Certo Errado
65.Eu nunca revidava no nível do poder e da masculinidade entre meninos; nunca passava por minha cabeça um revide na mesma moeda, mas femininamente eu ficava encabulado, ruborizado, sem graça, e fugia (ou cedia), quando meninos me assediavam
Certo Errado
66.Me enchendo de coragem, eu chegava a me caracterizar femininamente quando sozinho, e ir a um cinema
Certo Errado
67.Nessa época meus pais não tinham condições de compreender minha realidade
Certo Errado
68.Eu cedi aos desejos de um rapaz
Certo Errado
69.Depois cedi a vários deles
Certo Errado
70.Mesmo querendo ceder, eu não cedi a nenhum deles
Certo Errado
71.Não é por eu ser menina, que tenho obrigação de gostar de meninos
Certo Errado
72.As revistas sobre transformação feminina que eu encontrava, eu comprava
Certo Errado
73.Conhecer o caso de Coccinelle, de Capucine, de Roberta Close, me mostraram que o sonho era possível
Certo Errado
74.Ter uma orientação heterossexual, homo ou bi nada tem a ver com o fato de eu me sentir menina
Certo Errado
75.De um rapaz eu queria respeito, e de uma garota, que ela reconhecesse em mim uma outra garota
Certo Errado
76.De um rapaz eu queria o flerte, a sedução, o desejo e o contato; de uma garota, suas formas e sua graça em meu corpo
Certo Errado
77.Se eu cedesse aos desejos de um rapaz, ele não me reconheceria como uma menina encantadora, mas como um viadinho e isso eu não queria
Certo Errado
78. Talvez algumas meninas me atraíssem como uma mulher pode atrair outra mulher, mesmo sexualmente
Certo Errado
Lembre-se agora de seus 14 até os seus 18 anos:
79.Eu sublimei meu problema, me dedicando a atividades (aos estudos, ao trabalho, a esportes, etc..)
Certo Errado
80.Não suportando mais a pressão de minha natureza feminina, passei a tomar hormônios femininos
Certo Errado
81.Procurando por outros como eu, deixei que dessem injeções de silicone no meu corpo
Certo Errado
82.Assim eu assumi definitivamente minha condição feminina, mesmo publicamente
Certo Errado
83.Condição feminina total,procurando inclusive, explicita e francamente na adolescência, minha transgenitalização cirúrgica assim que fosse possível
Certo Errado
84.Eu não me sentiria de forma alguma feliz, tendo que viver uma situação genital e social masculina
Certo Errado
85.Parecer mulher para mim era pouco, e nunca me satisfez
Certo Errado
86.Eu queria tomar hormônios, mas não tinha a quem recorrer, não sabia o que fazer
Certo Errado
87.Na relação com um rapaz, eu queria que não houvessem dúvidas de que ele era o homem e eu a mulher
Certo Errado
88.Gostando de homens, de mulheres ou de ambos, eu queria ser mulher, ainda que ainda não pudesse mostrar publicamente que era mulher
Certo Errado
89.Eu gostava de perceber quando homens e mulheres notavam em mim minha feminilidade, desde que não fossem agressivos, grosseiros ou vulgares
Certo Errado
90.Minha família impediu (ou me impediria, ou dificultaria drasticamente) de me feminizar tomando hormônios e fazendo cirurgias
Certo Errado
91.Minha família me expulsou (ou expulsaria) de casa ou procuraria um "tratamento psiquiátrico ou psicológico" castrador para impedir-me de ser eu mesmo, numa situação dessas
Certo Errado
92.Na relação com uma garota, eu queria que ficasse bem claro que éramos duas garotas
Certo Errado
Hoje, como você está....quem você é....
93.Eu fiz minhas correções genitais, e me sinto muito bem como mulher
Certo Errado
94.Eu sonho em fazer minha correção genital, porque para mim só parecer mulher não basta, eu quero viver o mais plenamente a realidade de ser mulher, inclusive na cama
Certo Errado
95.Eu gostaria que não tivessem dúvidas sobre eu ser mulher, já que não me sinto um homem ( nem "gay", nem hetero)
Certo Errado
96.Eu não sou homem, mesmo que os outros não reconheçam em mim essa realidade
Certo Errado
97.A sociedade não me respeita como cidadã, pois nem um nome que me signifique eu tenho o direito de ter
Certo Errado
98.Amando homens ou mulheres, eu sinto e amo como uma mulher
Certo Errado
99.Se eu tivesse feito minhas correções femininas bem cedo, na adolescência, eu teria sido muito mais feliz
Certo Errado
100. Para mim é melhor ser uma mulher discriminada, do que viver como um homem bem sucedido e respeitado
Certo Errado
As perguntas são bem simples, quase óbvias. Mas as perguntas interessam menos do que sua DINAMICA. Com as respostas dessas perguntas - ou similares a estas - através de um software desenvolvido por nós, usando análise de sistemas não lineares, conseguimos as séries temporais, e sua análise.
O mesmo podemos fazer numa escala FtM (esta é MtF).
Este é um exemplo simples de um questionário bastante tolo, mas que nos permite avaliar uma pessoa dentre as mais variadas situações de CIG's e CIEG's - a distancia - basta aplicar o questionário online.
Series Temporais -1
Mostramos pelo que já publicamos, que a parte mais importante para um diagnostico CIG e CIEG é a avaliação de séries temporais.
Como podemos levantar para cada paciente uma série temporal em que ele possa expressar informações sobre sua condição CIG?
Antes de mais nada temos que diferenciar possiveis clientes, por faixas etárias.
Digamos como avaliar uma pessoa (MtF ou FtM sempre) com idade superior a 16-18 anos - alfabetizada. É uma situação.
Outra situação é avaliar uma criança pequena, desde seus 5,6 anos de idade, em idade pré-escolar não alfabetizada.
Ou situações intermédias entre estas.
Para alfabetizados podemos propor questionários - com perguntas, simples.
Mas para crianças não alfabetizadas, questionários são impossíveis.
Daí imaginamos GAMES que funcionem como TESTES.
A idéia é elaborar games de IDENTIFICAÇÃO - RPG's - onde a criança se sente só, num mundo mágico, e ela fará escolhas - e através de escolhas obteremos escores - e esses escores nos são encaminhados diretamente através da internet.
Por examplo imaginemos que uma criança inicie a avaliação no seu 5º aniversário. E nos mande a cada 2 semanas, um conjunto de escores. Em um ano teremos 24 conjuntos e até os 7 anos teremos 72 conjuntos.
Depois a criança já alfabetizada poderá responder questionários, e com eles levantaremos mais meia centena de escores - em uns 4,5,6 anos de avaliação na fase pré-puberal da criança, teremos mais de 200, 300 escores - muitos dados para uma avaliação perfeita dessa criança.
Para um adulto, com apenas os dados de sua anamnese e questionário, conseguimos de 50 a 60 pontos (ou escores), numa série temporal.
Dados suficientes para a avaliação de um jovem, adulto ou mesmo uma pessoa madura.
Como podemos levantar para cada paciente uma série temporal em que ele possa expressar informações sobre sua condição CIG?
Antes de mais nada temos que diferenciar possiveis clientes, por faixas etárias.
Digamos como avaliar uma pessoa (MtF ou FtM sempre) com idade superior a 16-18 anos - alfabetizada. É uma situação.
Outra situação é avaliar uma criança pequena, desde seus 5,6 anos de idade, em idade pré-escolar não alfabetizada.
Ou situações intermédias entre estas.
Para alfabetizados podemos propor questionários - com perguntas, simples.
Mas para crianças não alfabetizadas, questionários são impossíveis.
Daí imaginamos GAMES que funcionem como TESTES.
A idéia é elaborar games de IDENTIFICAÇÃO - RPG's - onde a criança se sente só, num mundo mágico, e ela fará escolhas - e através de escolhas obteremos escores - e esses escores nos são encaminhados diretamente através da internet.
Por examplo imaginemos que uma criança inicie a avaliação no seu 5º aniversário. E nos mande a cada 2 semanas, um conjunto de escores. Em um ano teremos 24 conjuntos e até os 7 anos teremos 72 conjuntos.
Depois a criança já alfabetizada poderá responder questionários, e com eles levantaremos mais meia centena de escores - em uns 4,5,6 anos de avaliação na fase pré-puberal da criança, teremos mais de 200, 300 escores - muitos dados para uma avaliação perfeita dessa criança.
Para um adulto, com apenas os dados de sua anamnese e questionário, conseguimos de 50 a 60 pontos (ou escores), numa série temporal.
Dados suficientes para a avaliação de um jovem, adulto ou mesmo uma pessoa madura.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Conceituando as CIGs
A importancia da terminologia mais adequada
Como denominamos as coisas é algo mais importante - quando tratamos de assuntos de gênero - do que possa parecer.
Tod@ MtF ou FtM sabe como um "ele ou ela" pode machucar, ferir, humilhar, agredir, irritar.
Os artigos ditos "academicos" ou "cientificos" insistem em perpetuar terminologias agressivas como TRANSEXUAL MASCULINO - para uma MENINA MtF; ou transexual feminino - para um rapaz FtM, em nome de uma falsa padronização "acadêmica", uma "praxe acadêmica".
Cheguei a discutir com psicologos que em seus artigos ou teses e dissertações lnsistiram nesse desrespeito "pseudo-academico" - e a transformar amizades em inimizades e simpatias em antipatias por causa de terminologias desrespeitosas como essas. Por outro lado reconheço a correção de Dr.Jurado, PhD - um cirurgião muito importante, que ao escrever um capítulo em um livro médico me telefonou para se informar devidamente como usar uma terminologia correta e respeitosa - isso pelo ano 2000 aproximadamente.
Se um cirurgião educado pode, porque toda a academia não pode respeitar - e receber depois o devido recíproco respeito?
Ofender os outros não é praxe - é desrespeito, grosseria, para não dizer falta de educação e estupidez.
No passado mais remoto, nos idos dos anos 50 do século passado, no mundo ainda usava-se:
Transformista
Travesti
Transexual
de forma pejorativa sempre ou quase sempre. No bar como na academia.
Mais recentemente se usa
Crossdresser
Transgenero
Transexual
de forma menos pejorativa, mas ainda pejorativa - no bar, na rua, na mídia, na academia, no consultório do psicólogo ou psiquiatra, mesmo nas clinicas universitárias e academicas que pretendem ser "especialistas" no assunto - e frases jocosas e pejorativas são muito comuns em equipes de cirurgiões quando fazem cirurgias de redesignação - palavras que ficaram gravadas nas mentes de pacientes não bem anestesiados, quando não em vídeo.
Na classe médica - em suas porções mais esclarecidas - se procurou com o tempo abolir o termo transexual substituindo-o por Disforia de Genero - o que pode ser um erro, pois travestis/transgeneros também sofrem de uma disforia de genero como os transexuais - não é esse mal-estar (essa disforia) que os diferencia, o mesmo acontecendo com transformistas/crossdressers. Disforia de Genero é um termo-guarda-chuva, mas que não é adequado como termo classificatório e diferenciador de situações e condições essencialmente distintas, mesmo que similares.
Eu sugeri - neste fim de mundo chamado Brasil em 1999 - o termo Neurodiscordância de Gênero para designar transexuais por sua causa principal (termo usado por Dr.Jurado por exemplo) - sendo disfóricos todos - o que é mais correto - mas mesmo assim ainda impreciso no geral - por se basear numa causa simples - quando o sistema é complexo.
Mas muito antes de eu inventar algum neologismo português/tupiniquim suburbano, veio a DSM-IV (que já existia lá fora e no Brasil se desconsiderava) e inventaram o termo GID- em portugues Transtorno de Identidade de Genero (TIG) - patologizando-se todos indiscriminadamente. Foi o que de pior se poderia imaginar. Grilhões para amarrar e amordaçar a todos os pacientes, inapelavelmente classificados como DEPENDENTES pois DOENTES MENTAIS.
Todos pacientes precisam de uma TUTELA - não são autônomos, não podem responder por si mesmos.
$#@%¨&%$ - só isso posso dizer, sem verter para o vernáculo tupiniquim, por cortesia.
Precisamos de uma nova terminologia - e algumas novas conceitualizações tem surgido e podem surgir - mais abrangentes e corretas - ao mesmo tempo respeitando todas as condições, mas permitindo sua diferenciação absolutamente necessária.
Algumas propostas de uma nova terminologia têm surgido:
1. O uso POLITICO E IDEOLOGICO - principalmente nos USA - do termo transgenero como guarda-chuva. Muito usado pela comunidade LGBT/Queer - que enfoca a situação mais na orientação sexual que na condição de genero propriamente dita. Essa ideologia ganhou espaço nas duas ultimas décadas, mas começa a perde-lo quanto aos assuntos de genero.
Mas mesmo estando enfraquecida essa posição eminentemente ideológica, ela ainda tem força suficiente para vencer a terminologia DISFORIAS DE GENERO, ao mudarem o nome da HBIGDA - que usa o termo disforia de genero - para WPATH - que considera o termo transgenero em seu lugar.
Eu percebo nessa troca UM RETROCESSO, e uma vulgarização (pior, uma ideologização e deturpação) da conceituação, mas fui voto vencido na escolha do nome nessa sociedade da qual participo.
2. O uso do termo Condição Variante de Genero - CVG como guarda chuva, e os termos usuais - transexual, travesti/transgenero, transformista/crossdresser, todos como Disforias de Genero dentro do universo das CVG - e admitindo-se eventualmente situações de verdadeiros transtornos de identidade de genero. Essa percepção cresce, mas com problemas.
O problema principal é devido ao termo VARIANCIA - que indica também INSTABILIDADE ou não permanência, o que pode não ser o caso - ou seja, o termo é ambíguo e desagrada a muitos.
3. Estamos propondo e usando uma nova terminologia. Também tupiniquim - mas a tupiniquim agora está mais influente em alguns círculos mais abrangentes.
A lógica dessa terminologia é a seguinte.
As condições típicas - transexuais, transgeneros e transformistas podem ou não gerar uma disforia e podem ou não ter sua origem num transtorno mental, e podem ou não ser instáveis ou estáveis.
Mas O QUE É COMUM CERTAMENTE A TODAS ELAS?
O FATO DE TODAS SEREM - INCOMUNS
O fator que todas possuem certamente e que as une é o fato de serem todas igualmente INCOMUNS/INESPERADAS - então devemos classificá-las pelo que as caracteriza - como CONDIÇÕES INCOMUNS (ou inesperadas) DE GÊNERO - CIG
Qual a causa de serem incomuns/inesperadas?
A causa pode ser UM DESENVOLVIMENTO NATURAL INCOMUM ( gerando a diversidade comum aos sistemas fractais/naturais) ou eventualmente um transtorno mental como uma "anormalidade" (que ocorre muito raramente) - e essa CONDIÇÃO INCOMUM pode ou não gerar um mal-estar (uma disforia).
Então o melhor guarda chuva - é considerarmos o termo CIG em português (em inglês - UGC - uncommon gender condition).
Não importa a causa nem a intensidade - os desenvolvimentos são todos incomuns.
Causas e intensidades nos permitirão classificar diferenciando situações incomuns de outras para nos ajudar a desenvolver programas, maneiras de AUXILIAR quando necessário, CORRIGIR quando solicitado, necessário e possível, RESPEITANDO TODAS AS CONDIÇÕES, sempre.
Dentre as CIG's existem umas CONDIÇÕES EXTREMAS - que designamos como CONDIÇÕES INCOMUNS EXTREMAS DE GENERO - CIEG - que geralmente geram disforias, e podem ou não ser consequencias de transtornos mentais (mas raramente o são).
As condições extremas - CIEG's incluem transexuais e travestis (com uma diferença de intensidade - oriunda certamente de diferentes causas).
Sendo condições incomuns com possibilidade de condições extremas - nos vemos diante de um sistema FRACTAL.
Como TODO SISTEMA FRACTAL esse sistema de CIG's pode ser mapeado - conhecido - através de métodos modernos pelo estudo não-linear de séries temporais, e as situações podem ser RECONHECIDAS - ou DIAGNOSTICADAS se preferirem, fácil e rapidamente - a distancia.
Possiveis transtornos mentais sempre precisam ser pesquisados - usando-se por exemplo o MMPI - como se faz na grande maioria das equipes avaliadoras de CIGs no mundo - e só quando necessário, um acompanhamento mental deve ser considerado e programado quando certamente for detetada uma verdadeira condição de possivel transtorno mental causador dessa CIG ou CIEG.
Sem transtornos mentais, as comunidades - presenciais ou não, quando as famílias não promovem um apoio social - podem ser um suporte de base importante na caminhada CIG de qualquer tipo ou intensidade, durante uma transição quer MtF como FtM.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Sistemas Fractais - 4
Fizemos o sugerido por Guastello: usamos para tal os softwares Tisean, BiosAnalyzer e Visual Recurrence.
Dentre as principais variáveis optamos pelo aprofundamento da análise da escala de Gênero Inesperado (considerando então secundárias as escalas de Disforia de Gênero, Orientação Sexual e de Ação Sexual). Agrupamos então todos os dados dos clientes (como sugerido por Guastello) e geramos dados de recorrência para essa escala definida então como principal.
Vejam a figura acima (obtida com o BiosAnalyzer) para o mapeamento de recorrência para as pessoas classificáveis como casos CGI extremos - CGEI - vulgarmente conhecidos como "transexuais" - para essa escala.
Assim cremos haver estudado com a profundidade possível esse sistema, mas com mais dados o estudo pode se aprofundar e se sofisticar indefinidamente. Para uso do método para "diagnóstico", ou reconhecimento, a sofisticação já é plenamente satisfatória. Mas sempre pode-se aprofundar a análise científica.
Obrigada!
Dentre as principais variáveis optamos pelo aprofundamento da análise da escala de Gênero Inesperado (considerando então secundárias as escalas de Disforia de Gênero, Orientação Sexual e de Ação Sexual). Agrupamos então todos os dados dos clientes (como sugerido por Guastello) e geramos dados de recorrência para essa escala definida então como principal.
Vejam a figura acima (obtida com o BiosAnalyzer) para o mapeamento de recorrência para as pessoas classificáveis como casos CGI extremos - CGEI - vulgarmente conhecidos como "transexuais" - para essa escala.
Assim cremos haver estudado com a profundidade possível esse sistema, mas com mais dados o estudo pode se aprofundar e se sofisticar indefinidamente. Para uso do método para "diagnóstico", ou reconhecimento, a sofisticação já é plenamente satisfatória. Mas sempre pode-se aprofundar a análise científica.
Obrigada!
Sistemas Fractais - 3
Recebemos um mês depois, aproximadamente, a seguinte resposta de Guastello:
"Wal,
It looks as though you've tried a lot of things already.
Two suggestions at this stage. One is to find a variable in your data set that distinguishes the results from the other analyses, e.g. cases with high entropy versus cases with low entropy.
You'd be essentially looking for control variables that change the dynamics.
If you have many dynamical properties to sift through, try making a new data set, N = 200, with all the dynamical variables and factor analyze them.
That should reduce the mischief level a bit.
-Stephen"
"Wal,
It looks as though you've tried a lot of things already.
Two suggestions at this stage. One is to find a variable in your data set that distinguishes the results from the other analyses, e.g. cases with high entropy versus cases with low entropy.
You'd be essentially looking for control variables that change the dynamics.
If you have many dynamical properties to sift through, try making a new data set, N = 200, with all the dynamical variables and factor analyze them.
That should reduce the mischief level a bit.
-Stephen"
Sistemas Fractais - 2
Eu completei para Guastello o que tínhamos feito e o caminho que seguimos:
"Hi Stephen,
We have lots of data, some 200 series of development (time-series) data with some 40-60 points each one, measuring for near 200 people (one series for each one), the same variable development.
We do a work of comparing families of data - similar data - defining typical developments, and then we compare each new patient with the typical values - using Return Map Portrait plots and Phase Space Diagram.
We did also a lot of recurrence plot analysis for typical situations, and we studied the system considering prof.Sabelli software for recurrence and novelty.
For other aspects we used Tisean.
We studied also the linearity of the power plot for typical situations (incidence versus intensity), with a linear log-log plot - showing the system is a self-similar one.
Wal
I hope that will clear more the scenario! Thank you Stephen!"
"Hi Stephen,
We have lots of data, some 200 series of development (time-series) data with some 40-60 points each one, measuring for near 200 people (one series for each one), the same variable development.
We do a work of comparing families of data - similar data - defining typical developments, and then we compare each new patient with the typical values - using Return Map Portrait plots and Phase Space Diagram.
We did also a lot of recurrence plot analysis for typical situations, and we studied the system considering prof.Sabelli software for recurrence and novelty.
For other aspects we used Tisean.
We studied also the linearity of the power plot for typical situations (incidence versus intensity), with a linear log-log plot - showing the system is a self-similar one.
Wal
I hope that will clear more the scenario! Thank you Stephen!"
Sistemas Fractais - 1
Estudamos sistemas fractais em psicologia, sexologia - eu particularmente sob o prisma das condições incomuns de gênero - fazendo parte de sociedades, de grupos em universidades fora do Brasil, e com a cooperação de grandes autoridades no assunto.
Vejam por exemplo a Universidade de Vermont - USA - onde fazemos parte de um grupo de estudos de sistemas fractais, caóticos e sua aplicação às ciencias da vida.
Vejam também a Sociedade para a Teoria do Caos para as Ciencias da Vida e Psicologia, da qual fazemos parte.
Vejam também um amigo - uma autoridade no assunto - com quem estou em contato quotidiano sobre esses assuntos: Dr.Stephen Guastello, PhD.
Vou postar aqui, em uma ou duas mensagens, um pequeno diálogo que tive com Guastello sobre nossos dados da Gendercare - e como tratá-los. Esse diálogo aconteceu já há algum tempo atrás.
Postarei os diálogos em ingles - como aconteceram - mas é tudo muito claro e simples.
Eu perguntei um dia a ele (com meu ingles macarronico):
"Hi Stephen,
Could you resume what we can do with cents of small - 60 points - time
series?
What would you do?
If each series is a measuremnt in the same space, the
same variables, but for different subjects?
Thank you!
Do you have a paper to suggest me about this?"
Vejam por exemplo a Universidade de Vermont - USA - onde fazemos parte de um grupo de estudos de sistemas fractais, caóticos e sua aplicação às ciencias da vida.
Vejam também a Sociedade para a Teoria do Caos para as Ciencias da Vida e Psicologia, da qual fazemos parte.
Vejam também um amigo - uma autoridade no assunto - com quem estou em contato quotidiano sobre esses assuntos: Dr.Stephen Guastello, PhD.
Vou postar aqui, em uma ou duas mensagens, um pequeno diálogo que tive com Guastello sobre nossos dados da Gendercare - e como tratá-los. Esse diálogo aconteceu já há algum tempo atrás.
Postarei os diálogos em ingles - como aconteceram - mas é tudo muito claro e simples.
Eu perguntei um dia a ele (com meu ingles macarronico):
"Hi Stephen,
Could you resume what we can do with cents of small - 60 points - time
series?
What would you do?
If each series is a measuremnt in the same space, the
same variables, but for different subjects?
Thank you!
Do you have a paper to suggest me about this?"
quarta-feira, 18 de março de 2009
Fractalidade CIG - 5
Finalmente o mesmo podemos fazer com o mapeamento de retorno, como pode ser visto na figura.
O cliente é retratado na figura em vermelho.
Os comuns em amarelo e os incomuns transexuais em cinza.
A identificação do cliente fica muito simples.
Evidentemente, uma anamnese completa acompanha e consolida o processo de "diagnóstico" (prefiro considerar de reconhecimento - despatologizando o termo) - que pode ser feita presencialmente ou por emails (fazemos na Clinica Gendercare por emails apenas) - e um peneiramento (ou pré-avaliação) de possiveis problemas mentais correlatos, que fazemos na Gendercare usando o MMPI - outros podem usar outros métodos (não aconselhamos o Rorschach pois cremos que os resultados permitem abordagens subjetivas por parte do avaliador - e foi praticamente abolido para esse fim no mundo) - mas o MMPI é o mais usado no mundo, para esse fim, há muitos anos com excelentes resultados.
Completadas as três fazes que consideramos na Gendercare como OBRIGATÓRIAS - a anamnese, o teste MFX ou FMX e a aplicação do MMPI, em dois a tres meses uma pessoa estará plenamente "diagnosticada", reconhecida e compreendida em seu processo de auto-percepção de gênero.
Só nos raros casos em que um transtorno mental for percebido pelo MMPI - ou pelo método alternativo adotado para uma pré-avaliação - transtorno esse que possa ser A CAUSA de um verdadeiro TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GENERO - então só nesses casos muito raros talvez seja necessário impedir uma transição mais radical - ou exigir um tempo maior para uma avaliação além dos 3 meses.
Antigamente no mundo, pela norma DSM-II da APA se susrentava uma necessidade de 2 anos de "diagnóstico". Essa prática está superada há muitos anos NO MUNDO - mesmo que ainda persista - provavelmente por desinformação - no Brasil.
Temos na Gendercare casos raríssimos de pacientes que apresentam como co-morbidade um Transtorno de Identidade Dissociativa - em que identidades se mostram femininas e outras masculinas - nesses casos por exemplo jamais solicitaremos qualquer cirurgia feminizadora (ou masculinizadora) mesmo que pequenas dosagens de hormonios possam ser tranquilizadoras para o (a) paciente. São casos raríssimos.
Temos sempre o cuidado de considerar o MMPI como indicador DO RITMO QUE DEVEMOS TOMAR NA HORMONIZAÇÃO.
Por exemplo, para clientes que são pacientes de uma condição mental que os (as) fragiliza através de uma situação de neurose ou mesmo de psicose, mas situação não determinante de sua CIG, modulamos a hormonização nos 3 ou 6 primeiros meses, através de doses mínimas e crescentes, avaliando as reações do(a) cliente à hormonização.
Essa reação pode ser tranquilizadora - quando progredimos - ou exacerbadora de conflitos internos - quando mantemos ou regredimos as dosagens. Assim monitoramos a velocidade do processo transicionador MtF ou FtM.
Mas cada caso é um caso particular, sempre, nos seus detalhes.
Na maioria dos casos, poder-se-á iniciar imediatamente a fase de hormonização e transição - desejada e sonhada pelo cliente - percebida e reconhecida como essencial e necessária pelo avaliador - que qualificamos como TERAPEUTA DE GENERO.
Como já se faz no mundo e fazemos de forma inédita no Brasil há anos - o profissional que trabalha como TERAPEUTA DE GENERO vai além do psicologo, do sexólogo ou do médico - para esse cliente - pois além de conhecimentos básicos nessas áreas, ele precisa conhecer a natureza da disforia de genero, e a variabilidade das CIG.
No mundo considera-se hoje em dia que esse profissional deve ter qualificações específicas que um psicólogo, psiquiatra, sexólogo ou médico, se não for instruido para receber especificamente esses conhecimentos abrangentes sobre a DIVERSIDADE das condições CIG - não estará qualificado para exercer essa função com a qualidade e competencia requerida para um bom atendimento desses casos.
Nos USA e em muitas partes do mundo desenvolvido, os terapeutas de gênero geralmente são portadores dessas condições incomuns - e assim podem compreende-las de uma forma mais abrangente que a maioria das pessoas comuns - como deve ser requerido desses profissionais.
Fractalidade CIG - 4
Diferenciamos grupos tipicos e reconhecemos suas assinaturas ou padrões por mapeamento de recorrência - pois tínhamos volume de dados para tanto, depois de centenas de avaliações, em clientes em todo o mundo.
Mas como reconhecer O INDIVIDUO no grupo? Temos dados para isso para cada individuo?
Não temos para mapeamento de recorrencia - mas temos para comparação de diagramas de fase e mapas de retorno, como mostram as figuras apresentadas.
Por exemplo vejam o diagrama de fase - em amarelo para pessoas comuns, e em azul claro para a familia dos tipicos incomuns em como evento extremo - como transexuais.
Podemos comparar cada paciente com essas curvas e facilmente classificá-lo.
Fractalidade CIG - 3
Como mapear esse universo de genero, através de questionários simples?
Desenvolvemos os questionários MFX e FMX derivados dos já mencionados MF9 e FM1. São 100 questões "bastante tolas" mas pertinentes e essenciais para podermos matematizar mais facilmente o processo.
Dessas 100 questões sim ou não, extraimos indices por idades - e montamos uma série temporal de desenvolvimento para cada cliente.
Trabalhamos essas séries temporais por regressão, e conseguimos uma maior riqueza de detalhes para cada cliente e para cada grupo de clientes típicos em uma condição já previamente classificada - por exemplo como transexuais, ou transgeneros (travestis), ou como trasformistas, ou outra condição qualquer.
Fazemos o mapeamento da recorrencia desses grupos de dados para grupos de clientes típicos e estabelecemos padrões de mapeamento.
Por exemplo vejam ao lado o padrões de mapeamento que classificamos como A a D - sendo A tipico para pessoas com provavel problema mental real - B para pessoas comuns e transformistas, C para travestis (ou transgeneros) tipicos e D para transexuais tipicos.
Eles são plenamente reconhecíveis e diferenciaáveis.
Estabelecemos um mapeamento primário de grupos.
Fractalidade CIG - 2
Quais as principais consequencias de percebermos que as condições incomuns de gênero - CIG se distribuem de forma fractal?
A primeira já dissemos - se mostra como desenvolvimento natural da diversidade e não como patologia mental ou "transtorno".
Mas as consequencias são muito mais abrangentes.
Se os CIG's fossem decorrentes de transtornos mentais como supunham, seria certa a absoluta NECESSIDADE de um diagnóstico psiquiátrico ou pelo menos psicológico - como ainda pensam no Brasil, no "processo transexualizador do SUS", no CFM e alhures.
Mas como não são - o que fazer?
Que parametros usar para diagnosticar ou RECONHECER com precisão essas condições incomuns?
Se fossem transtornos mentais - depois de 2 anos de exaustivas e tormentosas sessões de psicoterapia para os terapeutas e de tortura para a maioria dos pacientes - já que com psicoterapia nada se pode fazer para MUDAR o paciente e DESENTORTÁ-LO colocando-o numa forma artificial de "normalidade" - esgotados os recursos e os terapeutas, depois de se torturar os pacientes com todas exigencias possíveis para vermos se mudavam de idéia - terminamos por conceder os seus desejos - mesmo a contragosto muitas vezes.
Mas não sendo um transtorno - como faremos?
Aí é a MELHOR PARTE - sendo uma fractalidade natural - PODE-DE MEDIR a condição incomum, e MEDINDO, pode-se RECONHECER condições e desenvolvimentos típicos - e melhor - essas MEDIÇÕES E RECONHECIMENTOS podem ser desenvolvidos RAPIDAMENTE e A DISTANCIA.
Como?
Fazendo com que através de questionários não psicométricos tradicionais - possamos levantar as dinamicas de formação - transformando essas dinamicas em séries temporais numéricas - e depois considerando métodos de análise não linear desses dados.
Usamos por exemplo, mapeamentos por recorrência para definirmos situações típicas de grupos - e depois também diagramas de fase e mapas de retorno - recursos comuns na avaliação não-linear de séries temporais - para identificar clientes - ou para "diagnosticar pacientes" se preferirem.
Resumindo - o que era dificilimo para um psiquiatra ou psicologo fazerem em dois anos de enormes dificuldades para todos - pode-se MEDIR com muito maior precisão EM POUCOS MESES - de 2 a 3 meses - a distancia.
O que mudou foi o embasamento epistemológico da questão.
Se na economia se tivesse mudado a análise do chines de distribuições normais para fractais - talvez muito da crise atual na economia global tivesse sido evitada.
A primeira já dissemos - se mostra como desenvolvimento natural da diversidade e não como patologia mental ou "transtorno".
Mas as consequencias são muito mais abrangentes.
Se os CIG's fossem decorrentes de transtornos mentais como supunham, seria certa a absoluta NECESSIDADE de um diagnóstico psiquiátrico ou pelo menos psicológico - como ainda pensam no Brasil, no "processo transexualizador do SUS", no CFM e alhures.
Mas como não são - o que fazer?
Que parametros usar para diagnosticar ou RECONHECER com precisão essas condições incomuns?
Se fossem transtornos mentais - depois de 2 anos de exaustivas e tormentosas sessões de psicoterapia para os terapeutas e de tortura para a maioria dos pacientes - já que com psicoterapia nada se pode fazer para MUDAR o paciente e DESENTORTÁ-LO colocando-o numa forma artificial de "normalidade" - esgotados os recursos e os terapeutas, depois de se torturar os pacientes com todas exigencias possíveis para vermos se mudavam de idéia - terminamos por conceder os seus desejos - mesmo a contragosto muitas vezes.
Mas não sendo um transtorno - como faremos?
Aí é a MELHOR PARTE - sendo uma fractalidade natural - PODE-DE MEDIR a condição incomum, e MEDINDO, pode-se RECONHECER condições e desenvolvimentos típicos - e melhor - essas MEDIÇÕES E RECONHECIMENTOS podem ser desenvolvidos RAPIDAMENTE e A DISTANCIA.
Como?
Fazendo com que através de questionários não psicométricos tradicionais - possamos levantar as dinamicas de formação - transformando essas dinamicas em séries temporais numéricas - e depois considerando métodos de análise não linear desses dados.
Usamos por exemplo, mapeamentos por recorrência para definirmos situações típicas de grupos - e depois também diagramas de fase e mapas de retorno - recursos comuns na avaliação não-linear de séries temporais - para identificar clientes - ou para "diagnosticar pacientes" se preferirem.
Resumindo - o que era dificilimo para um psiquiatra ou psicologo fazerem em dois anos de enormes dificuldades para todos - pode-se MEDIR com muito maior precisão EM POUCOS MESES - de 2 a 3 meses - a distancia.
O que mudou foi o embasamento epistemológico da questão.
Se na economia se tivesse mudado a análise do chines de distribuições normais para fractais - talvez muito da crise atual na economia global tivesse sido evitada.
Fractalidade CIG - 1
Considerando milhares de respostas obtidos via internet para nossos questionários MF9 e FM1 originais - sempre de forma gratuita pela web - de brasileiros e estrangeiros, como uma ESCALA DE INTENSIDADE - e os dados publicados desde 2002 por Lynn Conway de INCIDENCIA de condições incomuns de gênero (CIG), mapeamos em papel usando escala log-log os dados e obtivemos a reta mostrada ao lado - isso entre 2002 e 2003.
Os resultados mostram claramente uma linha reta aproximada, ou seja, uma distribuição fractal nesse sistema.
Esses dados nos mostram que é muito mais correto, cientificamente, se considerar que as DISFORIAS DE GÊNERO - e mesmo todas as CONDIÇÕES INCOMUNS DE GENERO são oriundas de um desemvolvimento natural e não necessariamente de um TRANSTORNO MENTAL.
Só se pode falar em transtorno mental quando COMPROVADA E INQUESTIONAVELMENTE se mostrar alguma CO-MORBIDADE mental que possa OCASIONAR a disforia ou a condição incomun.
O INCOMUM NÃO É FORÇOSAMENTE ANORMAL - num sistema em que o normal é a possibilidade do incomum - numa diversidade de possiveis desenvolvimento mais ou menos intensos, mais ou menos comuns.
Por isso advogamos seriamente que seja desconsiderada a classificação desses casos INCOMUNS como TRANSTORNOS MENTAIS "a priori" tanto no CID-11, da OMS - como na norma DSM-V em elaboração - na APA (associação de psiquiatras estadunidenses).
Nossa proposição de novos protocolos para a avaliação e tratamento desses CASOS INCOMUNS - leva exatamente em consideração essa fractalidade em um sistema natural e sempre transiente.
Fractal ou Normal -3
Mas como podemos descobrir que um evento desenvolve uma distribuição fractal e não gaussiana?
Um método simples e efetivo, é pelo estudo dos ESPECTROS DE FREQUENCIAS.
Não se assustem, os espectros não são almas-do-outro-mundo - mas entidades matemáticas que nos ajudam a perceber como populações fractais podem ser identificadas.
O espectro significa simplesmente um grafico em que em um eixo se plota as INTENSIDADES (energia, potencia, poder) e no outro eixo a INCIDENCIA (frequencia) com que o evento acontece.
Vejam a curva ao lado.
Ela plota o espectro de frequencias tipicamente FRACTAL de batimentos cardíacos desenvolvidos por Liebovitch & Schuerle em 2000 - de onde emprestamos essas figuras.
Eles descobrirtam que plotando intensidade versus incidencia, em papel log-log (escala logaritmica dos dois lados), obtinham uma linha reta - o que indica a fractalidade do sistema.
Muitas outras pesquisas envolvendo desenvolvimentos naturais mostram esse padrão - em praticamente todas as áreas da ciencia - inclusive na economia, na psicologia e psiquiatria... e no mapeamento de como se desenvolve a auto-percepção de gênero!
Fractal ou Normal -2
Vejam agora essas outras 3 imagens ao lado. Na de cima, vemos que numa distribuição normal, com o aumento da amostra - ou com o aumento do tempo de amostragem - a média se define e se estabiliza - como um ESTADO ESTACIONÁRIO.
Por outro lado, o que acontece com a "media" em uma distribuição fractal? Ela é TRANSIENTE, e e não estacionária - com o aumentar do número de amostras ou o tempo de amostragem.
Em psicologia e psiquiatria - como o economista chinês que ajudou a causar o atual crash de Wall Street (e do neo-liberalismo correlato) - procura-se simplificar e imaginar que existe uma "normalidade" e o que se desviar podemos categorizar como ANORMALIDADE.
Por isso abundam os "transtornos mentais" como causas de um sem número de desenvolvimentos - inclusive na auto-percepção de gênero - como abundaram os derivativos e aquisições de papéis entre os analistas de Wall Street.
Mas a realidade é outra - os sistemas NA NATUREZA - como na economia - NÃO SÃO ESTACIONÁRIOS, mas transientes. Na Natureza como na economia - o normal é o fractal - e o gaussiano não é tão normal como se imaginava.
Fractal ou Normal -1
Vejam as figuras ao lado: a figura superior representa uma distribuição NORMAL ou GAUSSIANA. É uma distribuição atenuada, sem elementos extremos, mas que se caracteriza pela proximidade de uma média.
Agora vejam a curva de baixo. É uma distribuição FRACTAL - ou AUTO-SIMILAR. Abundam e se sobressaem os eventos extremos.
A PDF (probability distribution function) da distribuição normal se caracteriza por uma dispersão simétrica da média - que se sobressai.
Na distribuição fractal, não se nota a média, mas sobressaem os eventos extremos.
terça-feira, 17 de março de 2009
Fractais e Wall Street
Eu tenho insistido que na percepção de gênero, as distribuições não são "normais" ou "gaussianas" mas fractais ou auto-similares, que permitem avaliar eventos extremos e não médias e dispersões.
Lendo neste domingo O Estado de São Paulo, encontrei à página B11 no caderno de economia, que uma das causas da crise atual, foi a fórmula de um chinês - PhD em estatística pela Universidade Waterloo no Canadá - que elaborou um modelo estatístico totalmente embasado em distribuições "normais", para prever os riscos em operações de crédito, etc..
Segundo os calculos desse rapaz, os riscos eram muito baixos - justamente porque ele não considerava os eventos extremos.
Vejam o que diz Felipe Ayres da Hilltop Park Associates do Brasil:
"A maior catástrofe que os gestores fizeram foi assumir uma curva normal, ou gaussiana, para calcular o risco. Ela ignora os eventos extremos."
Resumo da história:
Ignorar a fractalidade que leva aos eventos extremos em economia - pode provocar enormes catástrofes para bancos, empresas, economias e países.
Na terapia de gênero somos mais modestos.
Os erros em não considerar a fractalidade e os eventos extremos só levam a alguns suicidios, umas centenas ou milhares de vidas massacradas, a incompreensão das famílias, autoridades, a falta de percepção da realidade pela sociedade e pela academia...
Como temos que acordar na economia, é hora de acordarmos para outros assuntos também importantes - onde ocorrem eventos extremos.
Afinal eu encontrei um que sabe do que estou falando - Felipe Ayres. Já somos pelo menos dois!
Lendo neste domingo O Estado de São Paulo, encontrei à página B11 no caderno de economia, que uma das causas da crise atual, foi a fórmula de um chinês - PhD em estatística pela Universidade Waterloo no Canadá - que elaborou um modelo estatístico totalmente embasado em distribuições "normais", para prever os riscos em operações de crédito, etc..
Segundo os calculos desse rapaz, os riscos eram muito baixos - justamente porque ele não considerava os eventos extremos.
Vejam o que diz Felipe Ayres da Hilltop Park Associates do Brasil:
"A maior catástrofe que os gestores fizeram foi assumir uma curva normal, ou gaussiana, para calcular o risco. Ela ignora os eventos extremos."
Resumo da história:
Ignorar a fractalidade que leva aos eventos extremos em economia - pode provocar enormes catástrofes para bancos, empresas, economias e países.
Na terapia de gênero somos mais modestos.
Os erros em não considerar a fractalidade e os eventos extremos só levam a alguns suicidios, umas centenas ou milhares de vidas massacradas, a incompreensão das famílias, autoridades, a falta de percepção da realidade pela sociedade e pela academia...
Como temos que acordar na economia, é hora de acordarmos para outros assuntos também importantes - onde ocorrem eventos extremos.
Afinal eu encontrei um que sabe do que estou falando - Felipe Ayres. Já somos pelo menos dois!
sábado, 14 de março de 2009
Protocolos WGC - 4
Enviei para Dra. Arianna Davis, PhD, a presidente da WGC - minha sugestão de estruturação das SOC (dos PROTOCOLOS) da WGC.
Está em ingles, e pode ser baixado da internet pelo link:
http://www.gendercare.com/download/PHP/download.php?fname=./WGCSOC1versionB2.pdf
Só está a versão em ingles.
Após uma versão discutida e consolidada na WGC - que deverá sair ainda neste primeiro semestre - se nosso encaminhamento for aceito - providenciaremos assim que possível uma versão em portugues e disponibilizaremos para download.
Se nosso posicionamento não prevalecer - mesmo assim providenciaremos uma versão consolidada DE NOSSA POSIÇÃO e verteremos para o portugues expondo nossa posição.
Obrigada
Seus comentários são muito bem vindos.
Está em ingles, e pode ser baixado da internet pelo link:
http://www.gendercare.com/download/PHP/
Só está a versão em ingles.
Após uma versão discutida e consolidada na WGC - que deverá sair ainda neste primeiro semestre - se nosso encaminhamento for aceito - providenciaremos assim que possível uma versão em portugues e disponibilizaremos para download.
Se nosso posicionamento não prevalecer - mesmo assim providenciaremos uma versão consolidada DE NOSSA POSIÇÃO e verteremos para o portugues expondo nossa posição.
Obrigada
Seus comentários são muito bem vindos.
Protocolos WGC - 3
Na WGC surgem duas vertentes para a emissão de novos PROTOCOLOS agora em 2009:
A capitaneada pela presidente do comitê dos protocolos - Dra. Kimberley Hyatt-Wallace,PsyD, PhD - que advoga a generalização da terminologia Gender Variant Condition - GVC, mas ainda psicologisa os tratamentos e acompanhamentos, seguindo de perto tendencias da WPATH - mudando mais a terminologia que conceitos,
e
Uma advogada por mim - esta tupiniquim de Sampa e Rio - que sugere uma ruptura radical com o passado da psicologização generalizada, e propõe uma despatologização generalizada - considerando apenas o claramente patológico como patológico. Sugiro mudanças radicais no embasamento científico - e proponho uma nomenclatura internacional inédita - mas creio que plenamente consistente. Uncommon Gender Condition - UGC (em português Condição Incomum (ou inesperada) de Gênero - CIG) - para designar toda a DIVERSIDADE DE GÊNERO POSSÍVEL - e entre estas haverão (raramente) verdadeiras condições de TRANSTORNOS DE IDENTIDADE DE GENERO -TIG (em ingles GID-gender identity disorders).
Qual , na nossa proposta - a diferença entre CIG e TIG ? (UGC and GID)?
TIG - só existe quando se comprova INQUESTIONAVELMENTE a CO-MORBIDADE MENTAL com reais transtornos que podem estar relacionados à etiologia (causa) da CIG.
Quando essa co-morbidade não existe - e mesmo pesquisada (sempre necessita OBRIGATORIAMENTE SER PESQUISADA EM CASOS DE DESEJO DE TRANSFORMAÇÕES CORPORAIS INTENSIVAS) não é encontrada - a CIG é uma condição NÃO PATOLÓGICA - que necessita eventualmente de ajuda médica (para as transformações corporais através de práticas endocrinológicas e/ou cirúrgicas), mas não necessariamente psiquiatrica ou psicológica.
Por isso o DIAGNÓSTICO das CIGs não pode ser limitado ao psicológico - mesmo que o inclua - para diferenciar de uma TIG.
O que propomos, estamos conscientes - é novo, um insight absolutamente científico - e certamente seu reconhecimento vai exigir ainda muita discussão no ambito da WGC e depois da WPATH - e esperamos que essa discussão chegue à OMS-Organização Mundial da Saude.
A capitaneada pela presidente do comitê dos protocolos - Dra. Kimberley Hyatt-Wallace,PsyD, PhD - que advoga a generalização da terminologia Gender Variant Condition - GVC, mas ainda psicologisa os tratamentos e acompanhamentos, seguindo de perto tendencias da WPATH - mudando mais a terminologia que conceitos,
e
Uma advogada por mim - esta tupiniquim de Sampa e Rio - que sugere uma ruptura radical com o passado da psicologização generalizada, e propõe uma despatologização generalizada - considerando apenas o claramente patológico como patológico. Sugiro mudanças radicais no embasamento científico - e proponho uma nomenclatura internacional inédita - mas creio que plenamente consistente. Uncommon Gender Condition - UGC (em português Condição Incomum (ou inesperada) de Gênero - CIG) - para designar toda a DIVERSIDADE DE GÊNERO POSSÍVEL - e entre estas haverão (raramente) verdadeiras condições de TRANSTORNOS DE IDENTIDADE DE GENERO -TIG (em ingles GID-gender identity disorders).
Qual , na nossa proposta - a diferença entre CIG e TIG ? (UGC and GID)?
TIG - só existe quando se comprova INQUESTIONAVELMENTE a CO-MORBIDADE MENTAL com reais transtornos que podem estar relacionados à etiologia (causa) da CIG.
Quando essa co-morbidade não existe - e mesmo pesquisada (sempre necessita OBRIGATORIAMENTE SER PESQUISADA EM CASOS DE DESEJO DE TRANSFORMAÇÕES CORPORAIS INTENSIVAS) não é encontrada - a CIG é uma condição NÃO PATOLÓGICA - que necessita eventualmente de ajuda médica (para as transformações corporais através de práticas endocrinológicas e/ou cirúrgicas), mas não necessariamente psiquiatrica ou psicológica.
Por isso o DIAGNÓSTICO das CIGs não pode ser limitado ao psicológico - mesmo que o inclua - para diferenciar de uma TIG.
O que propomos, estamos conscientes - é novo, um insight absolutamente científico - e certamente seu reconhecimento vai exigir ainda muita discussão no ambito da WGC e depois da WPATH - e esperamos que essa discussão chegue à OMS-Organização Mundial da Saude.
Protocolos WGC - 2
Vou procurar postar aqui um resumo do que houve no passado - no Brasil e no mundo - e depois resumir o presente e propor o que gostaria que fosse o futuro.
No mundo, "homens que queriam ser mulheres" e vice versa - foram chamados ainda nos anos 50 e 60 - transexuais por Harry Benjamin.
Depois, nos idos da DSM-II da APA (associação de psiquiatras estadunidenses) - se tentou diferenciar TRANSEXUAIS VERDADEIROS de outros transexuais (que teriam que ser falsos) - não deu certo.
Com a DSM-III se forjou o termo DISFORIA DE GENERO lá fora (gender dysphoria) - e fundou-se a HBIGDA.
O termo é bastante adequado para muitas das manifestações de problemas - mas não abrangente para todos os problemas possíveis.
Com a DSM-IV - presentemente em vigor - se considerou o termo GID (gender identity disorder - em portugues TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GENERO), quando se PATOLOGIZOU todos - mesmo os não patologizáveis. A meu ver foi um retrocesso.
Hoje em dia, se está redefinindo esse universo, em 3 frentes:
Na APA - um comite comandado ainda pelo RETRÓGRADO E PROBLEMÁTICO Ken Zucker - que propõe o futuro da DSM-V. Não se sabe o que vai sair desse baú (ou porão) - mas a oposição ao conceito de GID (de generalização do TRANSTORNO MENTAL) é grande - a patologização desenfreada e generalizada dificilmente sobrevive na APA - mas não se sabe o que vai sair daí - se depender do Zucker certamente sairá O PIOR para os pacientes.
Na WPATH (ex-HBIGDA), sairá este ano a revisão 7 dos PROTOCOLOS (SOC) - e ainda não se sabe como será a versão final e que terminologia usarão. A tendência é centralizar no termo TRANSGENERO como um guarda-chuva - mas há controvérsias - eu por exemplo sou CONTRA.
Na WGC - que congrega uma enormidade de sociedades, inclusive a OII - sou diretora das duas - estamos propondo uma nova nomenclatura e novo embasamento científico - não psicológico - que analisarei depois.
Mas certamente, esse universo está em ebulição e esperemos que vá emergir desse turbilhonamento o novo que avance adiante - e não queira se estabelecer algo ainda mais retrógrado do que temos hoje.
No mundo, "homens que queriam ser mulheres" e vice versa - foram chamados ainda nos anos 50 e 60 - transexuais por Harry Benjamin.
Depois, nos idos da DSM-II da APA (associação de psiquiatras estadunidenses) - se tentou diferenciar TRANSEXUAIS VERDADEIROS de outros transexuais (que teriam que ser falsos) - não deu certo.
Com a DSM-III se forjou o termo DISFORIA DE GENERO lá fora (gender dysphoria) - e fundou-se a HBIGDA.
O termo é bastante adequado para muitas das manifestações de problemas - mas não abrangente para todos os problemas possíveis.
Com a DSM-IV - presentemente em vigor - se considerou o termo GID (gender identity disorder - em portugues TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GENERO), quando se PATOLOGIZOU todos - mesmo os não patologizáveis. A meu ver foi um retrocesso.
Hoje em dia, se está redefinindo esse universo, em 3 frentes:
Na APA - um comite comandado ainda pelo RETRÓGRADO E PROBLEMÁTICO Ken Zucker - que propõe o futuro da DSM-V. Não se sabe o que vai sair desse baú (ou porão) - mas a oposição ao conceito de GID (de generalização do TRANSTORNO MENTAL) é grande - a patologização desenfreada e generalizada dificilmente sobrevive na APA - mas não se sabe o que vai sair daí - se depender do Zucker certamente sairá O PIOR para os pacientes.
Na WPATH (ex-HBIGDA), sairá este ano a revisão 7 dos PROTOCOLOS (SOC) - e ainda não se sabe como será a versão final e que terminologia usarão. A tendência é centralizar no termo TRANSGENERO como um guarda-chuva - mas há controvérsias - eu por exemplo sou CONTRA.
Na WGC - que congrega uma enormidade de sociedades, inclusive a OII - sou diretora das duas - estamos propondo uma nova nomenclatura e novo embasamento científico - não psicológico - que analisarei depois.
Mas certamente, esse universo está em ebulição e esperemos que vá emergir desse turbilhonamento o novo que avance adiante - e não queira se estabelecer algo ainda mais retrógrado do que temos hoje.
Protocolos WGC - 1
Postei para o comite de elaboração dos Protocolos da WGC - World Gender Health Coalition, em inglês, uma sugestão de corpo (de estrutura com alguns detalhes importantes a meu ver) de uma nova edição desses protocolos (SOC - Standards of Care, em inglês).
Vocês podem fazer o download gratuito desse arquivo em PDF e em inglês para sua análise no link:
http://www.gendercare.com/download/PHP/download.php?fname=./WGCSOC1versionB.pdf
Seus comentários serão muito bem-vindos. Quando a elaboração desses SOCs (protocolos) estiver consolidada providenciarei uma versão para o português.
Obrigada!
Vocês podem fazer o download gratuito desse arquivo em PDF e em inglês para sua análise no link:
http://www.gendercare.com/download/PHP/
Seus comentários serão muito bem-vindos. Quando a elaboração desses SOCs (protocolos) estiver consolidada providenciarei uma versão para o português.
Obrigada!
De que participamos
Somos desde 2002 membros titulares da antiga HBIGDA - Harry Benjamin International Gender Dysphoria Association, sociedade registrada no Texas - EUA. Desde janeiro de 2009 essa sociedade adotou o nome de WPATH - World Professional Association for Transgender Health, da qual continuo membro titular. Essa sociedade tem editado os protocolos para diagnóstico e tratamento de disfóricos de gênero ou de portadores de transtornos de identidade de gênero.
Participamos também da direção da OII - Organisation International des Intersexués, sociedade registrada no Canadá, e mais recentemente da direção da WGC - World Gender Coalition, um conglomerado abrangente de sociedades, entre as quais a OII, registrada nos EUA.
A WPATH publica protocolos para orientar diagnósticos e tratamentos de CIG, estando desde 2001 na 6ª versão e a 7ª deverá ser publicada até o final deste ano. Já a WGC está publicando até o final deste ano sua 1ª versão de protocolos com o mesmo fim - e participamos ativamente de seu Comitê de Protocolos.
Participamos também da direção da OII - Organisation International des Intersexués, sociedade registrada no Canadá, e mais recentemente da direção da WGC - World Gender Coalition, um conglomerado abrangente de sociedades, entre as quais a OII, registrada nos EUA.
A WPATH publica protocolos para orientar diagnósticos e tratamentos de CIG, estando desde 2001 na 6ª versão e a 7ª deverá ser publicada até o final deste ano. Já a WGC está publicando até o final deste ano sua 1ª versão de protocolos com o mesmo fim - e participamos ativamente de seu Comitê de Protocolos.
Quem Somos
A Gendercare é a primeira clinica especializada em avaliações e aconselhamento sobre Condições Incomuns de Gênero - CIG do mundo. Foi fundada em 2001 por mim, antes mesmo de eu terminar meu mestrado em sexologia na Universidade Gama Filho - UGF no Rio.
Através da internet, avaliamos (diagnosticamos) pessoas com qualquer tipo de CIG, desde condições extremas (CIEG), como transexualidade e transgenerismo (travestismo), até condições intermediárias as mais variadas, com e sem intersexo (formação sexual atípica).
Desenvolvemos métodos de avaliação - testes, escalas - e não tomamos a psicologia nem a psicometria como base de nosso método de avaliação e diagnóstico, mas consideramos insights e conceitos novos que explicaremos mais adiante.
Confirmado o diagnóstico, acompanhamos, aconselhamos e orientamos em todas as etapas, quando é desejada, possível e necessária uma transição Male to Female - MtF (do masculino para o feminino) ou Female to Male - FtM (do feminino para o masculino); sugerimos então estratégias, apontamos os caminhos, mostramos o que funciona e o que não funciona, o que dá e o que não dá para fazer, item por item, etapa por etapa. Encaminhamos ainda, quando necessário, para serviços locais de psicoterapia e de endocrinologia ou clinica geral.
Liberamos cirurgias, com nossos laudos completos, em inglês, português, espanhol ou francês - aceitos internacionalmente por cirurgiões especialistas no mundo inteiro. Além disso, acompanhamos o pós-operatório das cirurgias de redesignação, para uma perfeita funcionalidade e adaptação na vida plena no genero desejado pelo(a) cliente.
Gostaríamos muito de sermos ouvidos pelo Sistema Único de Saúde - SUS, que se mantém refratário a um contato conosco, pois poderíamos colaborar em seus processos de forma muito eficiente e efetiva, para que se agregue modernidade no estado da arte em cada etapa, e qualidade para os pacientes do SUS.
Perguntem o que quiser, pois procuraremos esclarecer quaisquer duvidas.
Obrigada!
Através da internet, avaliamos (diagnosticamos) pessoas com qualquer tipo de CIG, desde condições extremas (CIEG), como transexualidade e transgenerismo (travestismo), até condições intermediárias as mais variadas, com e sem intersexo (formação sexual atípica).
Desenvolvemos métodos de avaliação - testes, escalas - e não tomamos a psicologia nem a psicometria como base de nosso método de avaliação e diagnóstico, mas consideramos insights e conceitos novos que explicaremos mais adiante.
Confirmado o diagnóstico, acompanhamos, aconselhamos e orientamos em todas as etapas, quando é desejada, possível e necessária uma transição Male to Female - MtF (do masculino para o feminino) ou Female to Male - FtM (do feminino para o masculino); sugerimos então estratégias, apontamos os caminhos, mostramos o que funciona e o que não funciona, o que dá e o que não dá para fazer, item por item, etapa por etapa. Encaminhamos ainda, quando necessário, para serviços locais de psicoterapia e de endocrinologia ou clinica geral.
Liberamos cirurgias, com nossos laudos completos, em inglês, português, espanhol ou francês - aceitos internacionalmente por cirurgiões especialistas no mundo inteiro. Além disso, acompanhamos o pós-operatório das cirurgias de redesignação, para uma perfeita funcionalidade e adaptação na vida plena no genero desejado pelo(a) cliente.
Gostaríamos muito de sermos ouvidos pelo Sistema Único de Saúde - SUS, que se mantém refratário a um contato conosco, pois poderíamos colaborar em seus processos de forma muito eficiente e efetiva, para que se agregue modernidade no estado da arte em cada etapa, e qualidade para os pacientes do SUS.
Perguntem o que quiser, pois procuraremos esclarecer quaisquer duvidas.
Obrigada!
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