quarta-feira, 18 de março de 2009

Fractalidade CIG - 1


Considerando milhares de respostas obtidos via internet para nossos questionários MF9 e FM1 originais - sempre de forma gratuita pela web - de brasileiros e estrangeiros, como uma ESCALA DE INTENSIDADE - e os dados publicados desde 2002 por Lynn Conway de INCIDENCIA de condições incomuns de gênero (CIG), mapeamos em papel usando escala log-log os dados e obtivemos a reta mostrada ao lado - isso entre 2002 e 2003.

Os resultados mostram claramente uma linha reta aproximada, ou seja, uma distribuição fractal nesse sistema.

Esses dados nos mostram que é muito mais correto, cientificamente, se considerar que as DISFORIAS DE GÊNERO - e mesmo todas as CONDIÇÕES INCOMUNS DE GENERO são oriundas de um desemvolvimento natural e não necessariamente de um TRANSTORNO MENTAL.

Só se pode falar em transtorno mental quando COMPROVADA E INQUESTIONAVELMENTE se mostrar alguma CO-MORBIDADE mental que possa OCASIONAR a disforia ou a condição incomun.

O INCOMUM NÃO É FORÇOSAMENTE ANORMAL - num sistema em que o normal é a possibilidade do incomum - numa diversidade de possiveis desenvolvimento mais ou menos intensos, mais ou menos comuns.

Por isso advogamos seriamente que seja desconsiderada a classificação desses casos INCOMUNS como TRANSTORNOS MENTAIS "a priori" tanto no CID-11, da OMS - como na norma DSM-V em elaboração - na APA (associação de psiquiatras estadunidenses).

Nossa proposição de novos protocolos para a avaliação e tratamento desses CASOS INCOMUNS - leva exatamente em consideração essa fractalidade em um sistema natural e sempre transiente.

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