Na WGC surgem duas vertentes para a emissão de novos PROTOCOLOS agora em 2009:
A capitaneada pela presidente do comitê dos protocolos - Dra. Kimberley Hyatt-Wallace,PsyD, PhD - que advoga a generalização da terminologia Gender Variant Condition - GVC, mas ainda psicologisa os tratamentos e acompanhamentos, seguindo de perto tendencias da WPATH - mudando mais a terminologia que conceitos,
e
Uma advogada por mim - esta tupiniquim de Sampa e Rio - que sugere uma ruptura radical com o passado da psicologização generalizada, e propõe uma despatologização generalizada - considerando apenas o claramente patológico como patológico. Sugiro mudanças radicais no embasamento científico - e proponho uma nomenclatura internacional inédita - mas creio que plenamente consistente. Uncommon Gender Condition - UGC (em português Condição Incomum (ou inesperada) de Gênero - CIG) - para designar toda a DIVERSIDADE DE GÊNERO POSSÍVEL - e entre estas haverão (raramente) verdadeiras condições de TRANSTORNOS DE IDENTIDADE DE GENERO -TIG (em ingles GID-gender identity disorders).
Qual , na nossa proposta - a diferença entre CIG e TIG ? (UGC and GID)?
TIG - só existe quando se comprova INQUESTIONAVELMENTE a CO-MORBIDADE MENTAL com reais transtornos que podem estar relacionados à etiologia (causa) da CIG.
Quando essa co-morbidade não existe - e mesmo pesquisada (sempre necessita OBRIGATORIAMENTE SER PESQUISADA EM CASOS DE DESEJO DE TRANSFORMAÇÕES CORPORAIS INTENSIVAS) não é encontrada - a CIG é uma condição NÃO PATOLÓGICA - que necessita eventualmente de ajuda médica (para as transformações corporais através de práticas endocrinológicas e/ou cirúrgicas), mas não necessariamente psiquiatrica ou psicológica.
Por isso o DIAGNÓSTICO das CIGs não pode ser limitado ao psicológico - mesmo que o inclua - para diferenciar de uma TIG.
O que propomos, estamos conscientes - é novo, um insight absolutamente científico - e certamente seu reconhecimento vai exigir ainda muita discussão no ambito da WGC e depois da WPATH - e esperamos que essa discussão chegue à OMS-Organização Mundial da Saude.
sábado, 14 de março de 2009
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